Nada de violência – este é um recado aos marqueteiros de meia-boca; o golpe agora é de confirmar o repúdio a um malfeitor de gente, prefeito sem gestão
Quem já viu o filme, de 1952, um faroeste da pesada, “Matar ou Morrer”, e mora em Itabira, e conhece a nossa história, e não tem medo de encarar a situação, sabe que agora a cidade se encontra neste dilema: ou mata ou morre. Matar será derrotar nas eleições do próximo domingo um ladrão de sonhos de nome MAL, que chegou como paraquedista, com uma mulher comunista a tiracolo, bancando o ensaboado, lizando em todo mundo, rindo, falando como papagaio na chuva, sem planejamento e seguindo opiniões de marqueteiros sem compromissos sérios. E quando muitos não perceberam, virou dono de um município grande, populoso, rico e candidato a miserável.
“Matar ou morrer” no cinema é dirigido por Fred Zinnemann, com Gary Cooper, Thomas Mitchell, Grace Kelly e outros astros e estrelas . Em Itabira famintos paraquedistas são liderados por cobras em enrolar, PHD em Mentir.
MORRER OU MATAR
O ex-agente Will Kane (Gary Cooper) está se preparando para deixar a pequena cidade de Hadleyville, Novo México, com sua noiva. Pouco depois, ele descobre que Frank Miller, um criminoso local preso anos atrás, foi libertado e busca vingança. Quando Kane começa a recrutar alguns homens para lutar, ele percebe que o povo da cidade é muito covarde para o confronto. Então, o próprio Will Kane aceita que terá de enfrentar sozinho Miller e seus capangas.
MATAR OU MORRER
O cenário é Itabira que recebeu aviso oficial da mineradora Vale, em 2018, que encerraria a suas atividades na região (Sistema Sul) dez anos depois. Antes, porém, alguns prefeitos tinham dado o estado de alerta com: povoamento do Distrito Industrial; tentativa de busca de montadora de veículos; implantação de uma Cidade Universitária e negociações com grupos chineses para desenvolvimento de vários projetos.
Mas o tal de MAL, de Frank Miller encarnado na pele, chegou embalado para ser dono da prefeitura. De mansinho, apareceu jogando beijos acompanhados de balas para as crianças; dançando com idosos; rebolando ridicularmente em palcos diversos; fazendo obrinhas de fundo de quintal; trazendo empresas de fora para não deixar o dinheiro aqui; enchendo a prefeitura de forasteiros; largando a saúde à míngua; fechando (já começou e isso pode acontecer) a Unifei, que seria a salvação econômica itabirana, promovendo festanças com abuso descarado; enfim, junto de partidos socialistas/comunistas, tentando mudar o sistema; sem medo da cidade fantasma em que Itabira pode transformar-se.
Somos 90 milhões de itabiranos para enfrentar um grupo de gastadores de dinheiro (foram queimados mais de R$ 4 bilhões). Se Will Kane massacrou uma tropa de malfeitores, por que nós não derrotamos Frank Miller e seus jagunços?
Este será o aspecto da Itabira sem a Vale?
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