A pequena AL, portadora de hidrocefalia e mielingocele, enfrenta diariamente um desafio que poderia ser evitado: a falta de estrutura adequada na escola municipal Ester Pereira Guerra, localizada no bairro Gabiroba. Recentemente reformada, a escola omitiu um fraldário essencial para atender às necessidades básicas de AL, que utiliza uma sonda de alívio imediato. Essa omissão obriga a criança a interromper sua educação regularmente para realizar a troca da sonda, prejudicando seu aprendizado e integração na escola.
O caso de AL não é apenas uma questão de comodidade, mas um direito garantido pela Lei Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que estabelece medidas para promover a igualdade de condições a pessoas com deficiência. Apesar dessas diretrizes claras, a administração municipal parece demonstrar falta de empatia e compromisso com a inclusão plena de todos os alunos.
Enquanto AL luta diariamente para superar barreiras físicas impostas pela falta de infraestrutura adequada é perturbador notar que o poder público municipal, responsável pela reforma recente da escola, tenha negligenciado tão gravemente uma necessidade tão básica e essencial para a criança.
Questionamentos surgem sobre as prioridades deste governo: será falta de empatia, desconsideração pelos direitos básicos das crianças com deficiência ou simples incompetência administrativa?
Enquanto isso, é evidente que recursos consideráveis são alocados para festividades promovidas pelo próprio prefeito, conforme exibido nas redes sociais.
Este caso não deve ser ignorado. Apelamos às autoridades competentes para que intervenham imediatamente e corrijam essa situação inaceitável. A falta de um fraldário adequado não só compromete a educação de AL, mas também vai contra os princípios de igualdade e dignidade que deveriam ser garantidos a todas as crianças, independentemente de suas condições fisica.
Matéria; Sams Moreira
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