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Ita Na Midia

Minas Gerais bate o recorde histórico de mortes por dengue em 2024




O número de mortos por dengue em Minas Gerais bateu o recorde da série histórica nesta segunda-feira (22). O estado chegou a 288 óbitos pela doença. Até então, o recorde anterior havia sido em 2016, quando foram registradas 281 mortes em todo o ano.


Segundo o Painel de Monitoramento, outros 730 óbitos estão sob investigação. Os casos confirmados de dengue estão em 495.490.


Minas também bateu recorde de casos prováveis da doença. Ao todo, foram 1.139.456 casos suspeitos notificados. O maior número também havia sido registrado em 2016, quando a cidade contabilizou 521.047 casos prováveis.


“Nós temos, nesse ano de 2024, o pior ano da série histórica em relação aos números absolutos, em especial ao de dengue. Nós passamos de 1,1 milhão de casos, ou seja, a gente está falando do dobro que vivenciamos em 2016. A gente credita isso à circulação de mais de um soro tipo da dengue e às altas temperaturas verificadas no ano passado, acompanhadas de pancadas de chuva”, explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde da PBH, Eduardo Campos Prosdocimi.


O subsecretário ainda afirma que espera que a vacina da dengue ajude a controlar o número de casos na capital mineira. “A gente espera que a vacina, no médio a longo prazo, consiga eliminar a dengue como uma situação de emergência em saúde pública. Mas a gente vai precisar de um tempo para isso acontecer”, afirma.


Prosdocimi ressalta que foram distribuídas aproximadamente 6,5 milhões de doses para todo o Brasil. “Isso nos faz tentar imunizar o público de 10 a 14 em algumas cidades de Minas Gerais. Também estamos acompanhando a vacina do Butantan. Portanto, temos a tendência de, no médio a longo prazo, avançar na imunização da nossa população. Vale dizer que os pais, mães e responsáveis devem levar seus filhos para tomar a vacina”, diz o subsecretário.


Além de vacinar as crianças, a população deve continuar atenta para eliminar os focos do mosquito aedes aegypti. “Nós estamos em queda no numero de casos, mas ainda é o momento que a gente precisa de todo mundo junto. Não é porque o período seco chegou que a gente precisa parar de falar e de agir contra a dengue. Se a gente não manter a nossa residência limpa, daqui a pouco começa a chover e os casos voltam”, comenta Prosdocimi.







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