O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convidou o ex-presidente brasileiro para visita ao país entre 14 e 18 de maio. Com isso, a defesa solicitou o passaporte novamente ao STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou a devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento foi apreendido em fevereiro durante operação da Polícia Federal.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convidou o ex-presidente brasileiro para visita ao país entre 14 e 18 de maio. Com isso, a defesa solicitou o passaporte novamente ao STF. Os advogados de Bolsonaro já haviam feito um pedido semelhante em fevereiro.
O novo pedido foi feito antes da revelação de que o ex-presidente passou duas noites na Embaixada da Hungria no período do carnaval, justamente após ter o passaporte apreendido. Bolsonaro precisou prestar esclarecimentos à Corte. Ele afirmou que a intenção da visita à embaixada era manter contatos políticos.
Na decisão, Moraes segue parecer dado pela Procuradoria Geral da República. Na peça assinada por Paulo Gonet Branco, trecho diz que não há motivos que “torne superável” a decisão que determinou a retenção do passaporte. “A medida em questão se prende justamente a prevenir que o sujeito à providência saia do país, ante o perigo para o desenvolvimento das investigações criminais e eventual aplicação da lei penal”.
Nesta tarde de sexta (29), o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse que não houve nenhum comunicado a ele de “qualquer nova decisão” do STF sobre o tema, e que a defesa pretende apurar a informação.
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