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Ita Na Midia

O INCÊNDIO DE ROMA E ACIGARRA E A FORMIGA




Se a inteligência alcançar um razoável nível de entendimento, a receita é enfiar o violão no saco e esperar vir a cidade fantasma itabirana


Jm exemplo bem simples da ameaça que nos ronda e deveria servir para, pelo menos reflexão: na pandemia do Coronavírus ocorrida recentemente, a Justiça fechou a mineração em Itabira por 15 dias diante da calamidade que devastava esta urbe.


Quinze dias sem arrecadar impostos serviram para deixar o prefeito com pulgas do tamanho de elefantes nas orelhas. Os milhões que entram diariamente nos cofres municipais nem pingaram mais. Isto é uma novidade secular. Um aviso e uma certeza avassaladora: a burrice grassa no contexto local. E estarrece porque o prefeito MAL continuou arrasando em festas e obrinhas de fundo de quintal.


E, então, quando, ao invés de 15 dias, vierem 15 meses, 15 anos, ou mais? Onde tirar 480 milhões de reais por ano para pagar os funcionários? Como contribuir com OS aposentados e pensionistas pela Itabira-Prev? Não entendo o porquê de funcionários, aposentados e pensionistas municipais não começaram sequer a discutir a questão e a procurar a resposta para seguinte questão: como arrancar dinheiro no itabirito duro?


O INCÊNDIO DE ROMA


Quando Nero teria ordenado seus soldados a incendiar Roma, o objetivo dele simbolizava m dos dois focos: ou destruir a parte que não o agradava, ou atacar os já perseguidos cristãos.


Incomoda os conscientes o seguinte: hoje Itabira vive a mais contagiante e inimaginável abastança. O município arrecada R$ 1,3 bilhão por ano, R$ 4 bilhões e cacetadas por quatro

anos.


A comunidade se sente de barriga cheia satisfeita, bate na pança e pensa assim: só tenho que comemorar, ir para a praça e rebolar, porque ‣stamos no verdadeiro céu. Desta forma. Desta forma o Nero ipoemense preparando o incêndio itabirano.





Cigarra só só canta, passeia, dança, enfia-se em cultura e eventos que parecem turismo.

. Enquanto isso, a Formiga trabalha com admirável seriedade, guardando proventos para o futuro que vem aí. Qualquer pé-rapado sabe que faltará alimentos à Cigarra cantora, mas a miséria passará distante da trabalhadora Formiga.


Tudo parece que ouvimos e vimos a fábula e a história, mas o governo de Itabira está assim, de braços cruzados, somente construindo pracinhas, pintando meios-fios, jogando o lixo debaixo do tapete e fazendo o povo beber água suja quando tem. A Cigarra acabou sendo assessora de sua excelência o indigno aventureiro que aqui pulou de paraquedas.


A sentença para Itabira já foi dada por vários filhos dela. A terra de Drummond será apenas uma cidade fantasma, própria para nela lançarem filmes de bang-bang. Assim como os forasteiros que encheram a Prefeitura de mais forasteiros, aqui será, infelizmente, o retrato do Oeste Americano.

Acorde, itabirano, não permita que que continuemos sendo saco de pancadas de irresponsáveis que, desde tempos remotos abusam de nós.

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