“Foi Deus quem fez o céu, o rancho das estrelas
Fez também o seresteiro para conversar com elas Fez a lua que prateia minha estrada de sorrisos
E a serpente que expulsou mais de um milhão do paraíso”
Essa é a primeira estrofe da melodia de Luiz Ramalho, primo de Elba e Luiz Ramalho, sucesso absoluto dos anos 1980.
A citação faz lembrar o atual e próximo prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage, a quem qualquer compositor, cantor ou poeta poderia dizer a ele, tê-lo feito chefe de executivo itabirano: “Tudo foi feito por Deus, mas você, não, mil vezes não, Marquim. Quem fez você, então? Resposta em cima da pinta: ele próprio o fez do jeito que é, até de barba pintada.
O QUE ELE FEZ?
— Ele inventou o termo narcisismo, que até o espelho o engrandece.
— Ele criou um governo de festas, festinhas e festanças.
— Ele introduziu em Itabira o governo das praças, nem tão bem feitas, mas que sobrevivem aos poucos.
— Ele trouxe para Itabira, sozinho, a Faculdade de Medicina.
— Ele asfaltou dez quilômetros intermináveis de Ipoema ao Carmo e “vice-versa”, como dizem alguns correligionários.
— Ele foi quem assinou, no lugar do governador Romeu Zema, o decreto que tornou de utilidade pública o trajeto de 25 km do rio Tanque a Itabira e, com isso, o morador de Itabira terá água em abundância para sempre.
Essa é a primeira estrofe da beleza de melodia, de Luiz Ramalho, primo de Elba e Luiz Ramalho, sucesso absoluto dos anos 1980.
Esta citação faz lembrar o atual e próximo prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage, a quem qualquer compositor, cantor ou poeta poderia dizer a ele, o chefe de executivo itabirano: “Tudo foi feito por Deus, mas você,
não, mil vezes não. Quem fez você, então? Resposta em cima da pinta: ele o indigníssimo dono do mundo.
— Ele torrou uma quantia que daria, segundo entendidos, ir a Marte e ao Sol pelo menos oito vezes, o valor acima de R$ 4 bilhões e 400 milhões, maior que todos os gastos municipais de 1833 (emancipação de Itabira) a 2021 (data em que ele tomou posse com fome de leão.
O QUE ELE NÃO FEZ?
— Ele teve a alegria maior de mandar parar a obra da Unifei em Itabira e Deus sabe quando essa Universidade voltará ao que era. Seu objetivo não é fechá-la definitivamente, mas apenas trancá-la enquanto durar a sua dinastia.
— Ele estabeleceu a paz entre os poderes Legislativo e Executivo, chamando os vereadores para briga e apelidando-os de “pé no saco”.
— Ele não viajou várias vezes para o exterior atrás do Lula, contrariando a sua máxima: “Meu partido político chama-se Itabira”.
— Ele não construiu 30 praças. Mentira. Fez apenas 28, todas inacabadas, incluindo o prédio reformado da prefeitura, a área para feira livre, que deve ficar pronta daqui a quatro anos, antes das eleições de 2028.
— Ele não trouxe nem uma empresa para Itabira. Talvez traga nos próximos anos uma fábrica de gaiolas e alçapões.
— Então tá. Tudo combinado. Ele pegou o microfone da tal de live e arrebentou os fios ao dizer que o itabirano está feliz porque terá água daqui a cinco anos. Ou mais.
ENTÃO, TÁ, DE NOVO!
Quem pediu para o governo de Minas declarar de utilidade pública a área de Itabira ao rio Tanque foi Ronaldo Lage Magalhães. Mas cadê a humildade e honestidade para reconhecer com elegância.
O pior foi esquecer o nome do verdadeiro responsável pela assinatura do decreto. Ele não teve a ombridade de reconhecer que quem governa Minas hoje chama-se Romeu Zema Neto.
Arrematando essas conclusões trágicas, permanece uma dúvida: “Será que foi Deus quem fez Marco Antônio Lage?”
A resposta da serpente é mais credível: fui eu.
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