top of page
Ita Na Midia

Surreal: UPA de Divinópolis transfere paciente morta para ser atendida em hospital de Oliveira, diz família




Um episódio de desespero e que com certeza causará indignação na população, ocorreu recentemente na cidade de Divinópolis, quando uma jovem de 27 anos, Isabela Cristina Cordeiro, morreu  na Unidade de Pronto Atendimento (UPA Padre Roberto), indo a óbito  na frente da mãe. Surreal é que, segundo informações da família, irmã e mãe, após ela já estar morta, o Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (IBRAPP), a Organização Social que administra a UPA, por motivos desconhecidos, ignorou o falecimento da paciente e transferiu seu cadáver para um hospital em Oliveira, onde a família  foi informada do óbito apenas 10 minutos após a chegada do corpo já sem vida. 


Em 18 de março, Isabela foi admitida na sala vermelha da UPA, mas logo transferida para um quarto. Segundo Ana Lucia Ferreira, mãe da vítima, sua filha não recebeu o atendimento adequado, nem a atenção necessária. Houve múltiplas negligências, falta de informação e despreparo da equipe, um completo descaso. Apenas um exame de sangue foi realizado.


Ana, que é uma profissional cuidadora, identificou sinais de parada cardíaca em Isabela e pediu ajuda aos enfermeiros da UPA. Após uma espera angustiante, durante a qual a mãe da vítima testemunhou a morte de sua filha. Porém, logo a seguir a família foi informada sobre a disponibilidade de uma vaga em um hospital em Oliveira.



Durante o transporte feito pelo SAMU, Ana e sua outra filha, Gislene Cordeiro, expressaram preocupação com a falta de monitoramento adequado ao estado de saúde de Isabela. Relatam ainda, um outro fato inusitado, a troca de motorista da ambulância. Ana desconfia ainda que a equipe médica estava tentando impedir que ela, que estava sentada na frente ao lado do motorista, não visse o estado real de Isabela.

Ao chegar ao hospital em Oliveira, Isabela foi colocada em uma sala inapropriada, que segundo a família tinha aspecto de ser um almoxarifado, onde o médico responsável pelo atendimento naquele hospital não tratou a situação com a urgência necessária. A família foi comunicada oficialmente sobre a morte de Isabela, estranhamente em apenas 10 minutos após a chegada ao hospital.


A conduta obscura e desrespeitosa do IBRAPP, responsável pela UPA Padre Roberto, suscita questionamentos sobre a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população de Divinópolis. O episódio destaca que não basta apenas investimentos em estruturas físicas, sem que haja mão de obra, ou seja, médicos e enfermeiros, qualificados. E ainda não resolve que os investimentos na cidade sejam direcionados apenas para infraestruturas, como calçamentos e asfaltamentos de ruas.


Enquanto a família busca por respostas e justiça, a população local clama por ações concretas que garantam o direito fundamental à saúde e à dignidade humana. Isso é um descaso da Prefeitura de Divinópolis, por ser a responsável direta sobre a saúde da cidade. O IBRAPP é apenas um prestador de serviço que precisa ser fiscalizado. ]


O Divinews aguarda posicionamento dos envolvidos, ou seja, o IBRAPP e a Prefeitura de Divinópolis. Mas todos fiquem sabendo, que os vereadores, sobre o assunto, não comentarão efetivamente nada. Contudo, lembre a eles que o fatídico, para eles,  6 de outubro, está chegando.

コメント


2.png
bottom of page